segunda-feira, 29 de março de 2010
Audi R8 Spyder vai custar cerca de R$ 900 mil
A Audi deverá lançar a versão conversível do R8 durante o Salão do Automóvel, em outubro, por cerca de R$ 900 mil. Na versão cupê, o R8 com motor V8 custa R$ 650 mil, e a V10 (que está chegando ao Brasil) sai por R$ 730 mil. O R8 Spyder, equipado com motor V10 aspirado de 525 cavalos, será uma das estrelas da exposição do Anhembi, em São Paulo. A versão conversível do R8, porém, não deverá ser a única atração da marca na mostra. Outro trunfo da empresa será o A1, que está sendo lançado este mês no Salão de Genebra.
O A1 não tem preço definido, mas deverá custar cerca de R$ 90 mil, cotação semelhante à do Mini Cooper. De acordo com o presidente da Audi do Brasil, Paulo Sérgio Kakinoff, a previsão é que o modelo chegue às lojas em março ou abril do ano que vem. Na Alemanha, as vendas começam em setembro. No Brasil, Kakinoff pretende iniciar a pré-venda do compacto após o Salão do Anhembi, no último trimestre deste ano. “Embora a compra de um carro desse segmento seja muito emocional, vamos reforçar o lado racional do A1”, diz o executivo. Além do Mini, o A1 vai disputar mercado com modelos como o Fiat 500 e o Citroën DS3, outro que deve chegar ao Brasil no ano que vem. De acordo com Kakinoff, o ponto forte do modelo de quatro lugares é a dirigibilidade. O A1 virá com motor 1.4 turbo de 122 cv.
Lançamentos como o do R8 Spyder e do A1 fazem parte da estratégia de crescimento da Audi. No ano passado, pela primeira vez na história a empresa obteve a liderança na Europa, desbancando as tradicionais concorrentes BMW e Mercedes-Benz. No Brasil, ao contrário, a Audi está atrás das concorrentes. Para correr atrás do prejuízo, Kakinoff anunciou que pretende fazer um lançamento a cada 45 dias. O sedã RS6 está chegando este mês. Na sequência vêm modelos como o A5 Sportback (maio), S6, R8 V10 cupê e o novo A8, previsto para chegar entre o final de julho e o começo de agosto.
O objetivo do executivo é alcançar a liderança no Brasil em 2015. De acordo com ele, as vendas só não têm sido melhores porque a Audi está sem carros para entregar no momento. “Tenho dez unidades do R8 V10 vendidas e ainda não recebi os veículos”, afirma. O executivo também garante que já possui três encomendas “firmes” do Spyder, que devem chegar apenas após o Salão, no último trimestre do ano. Além da linha renovada de produtos, a Audi pretende elevar a rede de concessionárias, das atuais 19 revendas para cerca de 30, nos próximos três anos.
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