No lançamento do Novo Focus 2.0, no meio de 2008, o gerente de marketing da Ford, Antonio Baltar, previu: “O flex virá no futuro”. Pois bem, 18 meses depois, o futuro chegou. A opção da Ford com seu flex foi “equilibrar a conta” na hora da calibragem. Tirou 2 cv do rendimento com gasolina (143 cv) e acrescentou 3, quando abastecido com álcool (148 cv).
Para quem acha que a receita estava pronta no EcoSport – que já usa o motor Duratec 2.0 16V Flex –, vale lembrar que o Focus utiliza coletor de admissão variável, que altera o fluxo do ar conforme o giro, otimizando o desempenho nas variadas faixas de rotação. No EcoSport, o componente é fixo. O refinamento trouxe novas variáveis à afinação do “novo” motor do Focus. Também foi alterado o acerto da transmissão automática sequencial, de quatro velocidades. A versão manual recebeu nova caixa, chamada de IB5+, fabricada em Taubaté (SP) e que já é utilizada no EcoSport, no lugar da europeia MTX de antes.
Além da parte mecânica, outra mudança simples, mas significativa, está no interior: sai o sistema de som da Sony, com comandos por voz com português de Portugal, e entra um da Visteon, com as falas traduzidas para o nosso português. Outro atrativo: a Ford promoveu uma leve redução nos preços. O Sedan Ghia automático, igual ao avaliado por nós, custa 71 900 reais. Com a transmissão manual, cai para 67 450 reais, enquanto as versões GLX do sedã custam 58 500 reais (manual) e 63 100 reais (automático). Os modelos hatch custam 2 000 reais a menos.
domingo, 28 de março de 2010
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